Foi tão de repente, tão lindo, tão bom, tão engraçado, tão aconchegante. Foi um sonho. Foi amor. Foi brigas. Foi beijos. Foi mordidas, carinhos, abraços. Foi despedida. 

Carta de despedida..

Nem sempre ter cuidado é querer estar perto. Nem sempre amar é sentimento de posse. Amar é cuidar sim. Mesmo que seja longe. Amar não é prender alguém a mim, eu amo de outra forma, que talvez seja mais saudável, não sei. Eu amo deixando livre, sendo justa. Eu cuido vendo de longe, dando uns sermões quando preciso, aparecendo quando necessário, me importando. Dizem que quem ama de verdade, quer o amado sempre perto, é possessiva, ciumenta. Eu não sou, eu não. Se vejo que o melhor pra ele é estar longe de mim, é ter outra pessoa ou até mesmo ser livre, eu lutarei por isso, mesmo que doa. Mesmo que eu sofra. Mesmo que ele sofra. Um dia passa, eu sei que passa. Eu sei que deixei um pedacinho de mim nessa vida atrapalhada. Espero que seja um pedacinho bom. Qualquer explicação que eu der, eu sei, não vai adiantar, ele não vai entender.. Só depois quando encontrar uma garota linda, cheia de amor pra dar, ele vai me agradecer por ter deixado livre pra encontrar alguém melhor, alguém melhor que eu. Alguém merecedor desse amor todo, que é tão lindo, tão grande. Ai sim. Me despeço dessa história, desse texto, com lágrimas no rosto, coração apertadinho, sofrido.. Mas isso tudo é pra, um dia, te ver bem e bem mais feliz do que hoje..